A Seleção Brasileira brilhou no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, vencendo a Colômbia por 2 a 1 e garantindo não apenas três pontos nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, mas também a paz de espírito de milhões de torcedores que já estavam desenvolvendo fobia de matemática.
A seleção acordou ou foi um sonho coletivo?
O jogo começou com aquele frisson tradicional: brasileiros com os olhos fixos na TV e um pacto coletivo para não reclamar (pelo menos nos primeiros cinco minutos). Logo aos 6 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Brasil, e Rafinha converteu com categoria, abrindo o placar e deixando a torcida entre a euforia e a desconfiança.
“Não sei se comemoro ou se me preparo para um susto”, comentou um torcedor que já tinha o controle remoto na mão para mudar de canal caso as coisas desandassem.
Mas a alegria durou pouco. Ainda no primeiro tempo, Luiz Diaz aproveitou uma falha defensiva e empatou o jogo, trazendo de volta o velho fantasma do “sofrimento” para os brasileiros.
Choque de realidade (e de cabeças)
Se o torcedor brasileiro já estava tenso com o desempenho da seleção, o jogo ganhou uma dose extra de adrenalina quando o goleiro Alisson e um jogador colombiano protagonizaram um choque de cabeça digno de cena de filme de ação. Ambos caíram no gramado, enquanto os torcedores prendiam a respiração e os narradores tentavam manter o profissionalismo sem gritar “MEU DEUS, O QUE ACONTECEU?”.
Felizmente, após atendimento médico, os dois precisaram sair de campo, mas sem consequências graves – ao contrário do emocional do torcedor, que já não aguenta mais tanto susto por jogo.
Gol, suor e a volta da esperança
O segundo tempo seguiu equilibrado, com chances para os dois lados. Quando o empate parecia inevitável e os torcedores já faziam contas mirabolantes para a classificação, Vinícius Júnior decidiu incorporar o Vinicius Junior do Real Madrid e resolveu nos acréscimos. Com um gol salvador, garantiu a vitória do Brasil e fez a torcida respirar aliviada.
Agora, matematicamente, os analistas esportivos podem guardar suas tabelas complicadas e os torcedores podem voltar a assistir aos jogos sem precisar de calculadora ou aspirina.
Nas redes sociais, o clima era de festa e surpresa. “Eu achei que ia ser sofrimento até o último minuto, mas dessa vez foi até tranquilo!”, disse um fã que já estava acostumado a sofrer mais do que protagonista de novela mexicana.
O que esperar daqui para frente?
Com a vitória, a seleção ganha fôlego na competição e um novo fardo: manter essa atuação sem causar ataques de nervos na torcida. Resta saber se esse foi apenas um dia de sorte ou se o Brasil finalmente decidiu jogar futebol de verdade.
Enquanto isso, os brasileiros seguem esperançosos, mas com um olho no gramado e outro na calculadora.
Que venha a Argentina…